Blefarite

A Blefarite é uma inflamação não contagiosa das pálpebras.

Aparece quando as glândulas que temos na base de cada um dos cílios produzem excessivamente gordura, causando uma condição favorável para o crescimento bacteriano.

Sintomas:

• Prurido (coceira);

• Irritação ocular;

• Sensação de corpo estranho

• Lacrimejamento;

• As pálpebras superior e inferior ficam cobertas por detritos oleosos e bactérias em torno da base dos cílios, podendo levar à perda dos mesmos;

• Secreção;

• Vermelhidão nas bordas das pálpebras;

• Formação de “Tersóis”;

• Escamações nas margens das pálpebras;

• Embasamento visual.

Ao início dos sintomas, procure o seu oftalmologista, que indicará o melhor tratamento. O tratamento poderá ser feito de acordo com a gravidade da doença. Em alguns casos, somente limpeza e colírio, em outros poderá ser necessário, além desses cuidados, medicação via oral.

Dicas:
• Aplique compressas mornas sobre as pálpebras fechadas, durante 2 a 3 minutos, pelo menos 2 vezes ao dia;
• Procure evitar animais domésticos que soltem pelos;
• Com a ponta do seu dedo envolvida por um pano fino ou com um cotonete, esfregue com delicadeza a base dos cílios de cada pálpebra;
• Maquiagem pode piorar a irritação ocular, não use;
• É importante fazer a limpeza frequente das pálpebras. Isso ajuda no controle da blefarite;
• Evite alimentos gordurosos.

Confira o vídeo explicativo sobre a blefarite:

Alergias Oculares

A alergia ocular, ou conjuntivite alérgica, afeta 6 entre 10 pacientes alérgicos. Não é uma doença contagiosa, mas provoca muito desconforto e irritação nos indivíduos que dela sofrem.

Sintomas:

Quase sempre o sintoma de coceira, e esfregar os olhos. Mas além desses, outros sintomas podem estar presentes:

• Vermelhidão ocular;

• Lacrimejamento;

• Sensação de queimação nos olhos;

• Visão borrada;

• Produção de secreção.

Tratamento:

Baseado nos seus sintomas, faremos uma avaliação detalhada e orientar o melhor tratamento para o seu caso. O uso de colírios antialérgicos e lubrificantes é importante para o controle da doença. Mas o mais importante é evitar o contato com agentes alérgenos, ou seja, evitar o contato com o fator que está desencadeando sua alergia.

Orientamos aos nossos pacientes uma avaliação multidisciplinar, com pediatra, clínico geral e alergista para que juntos possamos tomar as medidas adequadas para o tratamento.

 Dicas:

• Manter os ambientes arejados e permitir a entrada da luz solar;
• Procure evitar animais domésticos que soltem pelos;
• Manter o filtro do ar condicionado sempre limpo;
• Utilizar panos úmidos e aspiradores de pó para remover a poeira;
• Evitar objetos que possam acumular poeira;
• Lavar roupas guardadas há muito tempo antes de usá-las;
• Forrar colchões e travesseiros com capas antialérgicas;
• Expor ao sol as roupas de cama e lavá-las com água quente.

 

Miopia

Miopia é o distúrbio visual que acarreta uma focalização da imagem antes de esta chegar à retina. Uma pessoa míope consegue ver objetos próximos com nitidez, mas os distantes são visualizados como se estivessem embaçados (desfocados).

Sintomas:

O principal sintoma é a dificuldade de enxergar objetos distantes, dor de cabeça, ardor nos olhos e lacrimejamento.

Tratamento:

Uso frequente de óculos, lentes de contato.  Caso seja indicado pelo médico a cirurgia refrativa pode ser cogitada.

Hipermetropia

Hipermetropia é o erro do foco nos olhos, fazendo com que a imagem seja
formada após a retina, causando dificuldade para enxergar objetos próximos e
principalmente para leitura. Isso acontece principalmente porque o olho do
hipermetrope é um pouco menor do que o normal.

Sintomas:

O principal sintoma é a dificuldade de enxergar objetos próximos, dor de
cabeça, olhos vermelhos, sensação de peso e ardor nos olhos e lacrimejamento.

Tratamento:

Uso frequente de óculos, lentes de contato.  Caso seja indicado pelo médico a cirurgia refrativa pode ser cogitada.

Glaucoma

Glaucoma é a designação genérica de um grupo de doenças que atingem o nervo óptico e envolvem a perda de células ganglionares da retina num padrão característico de neuropatia óptica. A pressão intraocular elevada é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de glaucoma, não existindo, contudo, uma relação causal direta entre um determinado valor da pressão intraocular e o aparecimento da doença.

Glaucoma, se não tratado, pode levar a cegueira, ele é silencioso, geralmente não causa sintomas na fase inicial. Se você tem mais de 40 anos e algum parente sofre dele, então consulte oftalmologista anualmente e o avise disso, mesmo que você não sinta nada de diferente.

Tratamento

Apesar da alta pressão intraocular não ser a única causa, diminuí-la é o principal tratamento. Pode ser diminuído com medicamentos. Os remédios são de uso contínuo, especialmente no dia da consulta, só assim pode ser diagnosticado se estão fazendo o efeito recomendado.

Se o tratamento não apresentar resultados, é recomendado uma cirurgia.

Dicas:

Fazer caminhadas de 40 minutos diariamente ajuda baixar a pressão ocular (além de fazer bem a todo organismo).

Pode ser necessário mais de um medicamento para baixar a pressão o suficiente.

Se tiver que pingar outro colírio, faça um intervalo de pelo menos 5 minutos. Remédios podem causar efeitos colaterais. Se sentir algo desagradável pelo uso, comunique seu médico, alguns remédios podem ser substituídos por outros que não lhe façam mal.

Catarata

A opacificação do cristalino, a lente do olho, é chamada de catarata. Os raios refletidos de um objeto entram no olho através da córnea e do cristalino, que juntos focam a luz na retina para produzir uma imagem nítida.

 

 

Quando se desenvolve a catarata, os raios de luz não estão mais precisamente focados, ao invés disso, os raios são dispersos antes de atingir a retina. Entretanto nem todas as cataratas afetam a visão significativamente ou necessitam de tratamento.

A severidade da diminuição da acuidade visual depende do tamanho, densidade e localização da opacidade no cristalino. A catarata pode ocorrer em qualquer idade. Existem recém-nascidos com catarata, porém, é mais comum em uma idade avançada. Aproximadamente 50% das pessoas entre 65 e 74 anos e 70% das pessoas acima de 75 anos tem catarata.

Existe também a catarata congênita, na qual o bebê já nasce com catarata (forma mais rara) estas cataratas podem ser causadas por uma doença genética (como Síndrome de Down) ou por uma doença materna na gravidez (rubéola). As cataratas congênitas também podem ser hereditárias e com causas secundárias como o uso crônico de corticoide, exposição a substancias tóxicas, doenças metabólicas, diabetes, uveíte (inflamação intraocular), trauma e exposição excessiva à radiação ultravioleta.

Sintomas:

• Visão embaçada;
• Necessidade de troca frequente nos óculos ou lente de contato;
• Dificuldade de dirigir à noite;
• Sensibilidade à luz
• Mudança na visão de cores.

Cataratas não causam cegueira completa. Entretanto, é possível ter uma perda de visão que seja declarada cegueira legal.