A Coriorretinopatia Central Serosa (CSCR) é caracterizada pelo acúmulo de líquido sob a retina central ou a mácula. Os pacientes apresentam sintomas de embaçamento da visão central em um olho e, ocasionalmente, diminuição da imagem vista em comparação com o outro olho. A causa exata da coriorretinopatia serosa central não é conhecida, mas existem várias teorias sobre a causa subjacente. Uma teoria é que o epitélio pigmentar da retina, que é uma única camada de células sob a retina, torna-se permeável, permitindo que o fluido se acumule sob a retina. Outra teoria é que a coroide, que é o revestimento vascular externo ao epitélio pigmentar da retina, fica congestionada, resultando em exsudação de fluido para o espaço sob a retina. A coriorretinopatia serosa central ocorre mais comumente em homens entre 25 e 45 anos de idade.
Tomografia por Coerência Óptica mostrando o fluido se acumulando sob a retina no CSCR. Há também um pequeno descolamento localizado do epitélio pigmentar da retina presente (descolamento do epitélio pigmentar ou PED).
Tratamento
Na maioria dos casos de CSCR, o fluído sob a retina é reabsorvido espontaneamente com o clareamento resultante da visão. O paciente pode, no entanto, apresentar sintomas persistentes de minimização da imagem, distorção, sensibilidade reduzida ao contraste e sensação de que as cores são desbotadas ao olhar através do olho afetado.
Nos casos em que o fluido não se resolve espontaneamente, pode ser realizado um angiofluorsceinografia para identificar o local do vazamento. Se um ponto de vazamento puder ser identificado na angiografia de fluoresceína, pode ser possível tratar esse ponto de vazamento com laser. Tanto um laser quente (fotocoagulação térmica) quanto um laser frio (terapia fotodinâmica) podem ser usados, dependendo da proximidade do ponto de vazamento do centro direto da retina.