O pterígio é um crescimento de tecido rosado, de forma triangular na córnea. Alguns pterígios crescem lentamente ao longo da vida de uma pessoa, enquanto outras param de crescer após um certo ponto
A pterígio é mais comum em climas ensolarados e na faixa etária de 20 a 40 anos. Os cientistas não sabem o que causa o desenvolvimento da pterígio. No entanto, como as pessoas que sofrem de pterígio costumam passar um tempo significativo ao ar livre, muitos médicos acreditam que a luz ultravioleta (UV) do sol pode ser um fator. Em áreas onde a luz solar é forte, sugerem óculos de proteção, óculos de sol e / ou chapéus com abas. Embora alguns estudos relatem uma prevalência mais alta de pterígio nos homens do que nas mulheres, isso pode refletir diferentes taxas de exposição à luz UV.
Como um pterígio é visível, muitas pessoas querem removê-lo por razões estéticas. Geralmente não é muito perceptível, a menos que fique vermelho e inchado por poeira ou poluentes do ar. Os lubrificantes podem reduzir a vermelhidão e aliviar a irritação crônica.
Como é a cirurgia do pterígio?
A cirurgia utiliza a própria conjuntiva (transplante) do paciente na grande maioria das vezes, ou membrana amniótica preservada em alguns casos especiais para preencher o espaço vazio criado pela remoção do pterígio.
Neste procedimento, o pterígio é removido cirurgicamente e em seguida a própria conjuntiva (o transplante) é colada com cola orgânica de fibrina (menor inflamação e risco de recidiva) ou suturado ( pontos ) no local que se encontrava o pterígio, para reduzir o estimulo de crescimento fibrovascular local.
É preciso dar pontos na cirurgia de Pterígio?
Em geral é necessário dar pontos na cirurgia de pterígio, para fixar os “enxertos” (conjuntiva ou membrana amniótica) colocados. No entanto, em alguns lugares, já é usado uma cola biológica que adere esses enxertos e evita a necessidade dos pontos. Isso é a cirurgia de pterígio sem pontos.
Aplicação de agentes quimioterápicos, como a mitomicina C (MMC), e o uso de membrana amniótica são alternativas terapêuticas em casos mais severos e recorrentes
A cirurgia é realizada em nível ambulatorial, com anestesia local e com sedação, se necessário.
Após a cirurgia, o uso prolongado de colírios anti-inflamatórios e lubrificantes, segundo orientação do oftalmologista, bem como não se expor aos raios ultravioletas é fundamental para evitar as recidivas, principalmente nos primeiros 6 meses.